sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Como Vender o Adventismo


O artigo abaixo foi publicado pela USA Today  com o título "Como Vender o Cristianismo" modificado aqui porque tem aplicações válidas ao Adventismo. 
_____________

Jim Henderson é um evangelista em recuperação. Quando em seus dias de perseguidor de almas e plantador de igrejas, ele começou a ouvir uma dissonância entre sua fé em Jesus e a maneira como ele procurava ganhar novos conversos. Henderson percebeu que ele estava fazendo aos outros o que nunca iria querer fazer a si mesmo. Ele estava manipulando todos seus contatos com as pessoas para chegar às suas segundas intenções. Ele via as pessoas como potenciais prêmios e distintivos de sucesso em sua “farda evangelística” em vez de amigos em potencial. Ele ouvia apenas à medida em que poderia revelar uma abertura argumentativa. Ele percebeu que odiava de corpo e alma a tudo isso.

“Eu disse às pessoas em minha igreja, 'Eu não gosto dessa maneira de evangelizar, e eu sei que vocês também, então eu decidi que eu estou formalmente renunciando testemunhar. Vocês estão livres para fazer o mesmo", Henderson lembra. “Eu disse, 'Eu amo Jesus, você ama Jesus, e todos nós queremos conectar as pessoas com Jesus. Mas nós vamos ter que descobrir novas maneiras de fazê-lo.” “

Nos últimos 15 anos, Henderson desbravou um caminho novo como inovador, autor e a consultor para igrejas e líder na criação de novas formas de ser pública e persuasivamente cristão no século 21. Talvez a mais subversiva - e sensata - surpresa de todas é o segmento da sociedade no qual este cristão de Seattle, EUA buscou parceiros, amigos e professores: os ateus.

O que poderia possivelmente um cristão aprender com os ateus? Muita coisa, ao que parece. Henderson, assim como muitos seguidores de Jesus, descobriram que  olhar para si mesmo e sua religião através dos olhos dos não-crentes pode ser uma experiência reveladora.

Embora ele tenha mais de 60 anos, Henderson é símbolo de uma onda de cristãos que pretendem corrigir a direção da igreja. Através de pesquisas de opinião pública, diálogo e ouvidos atentos para as mudanças de terreno e tendências, eles estão recebendo a mensagem de que as velhas formas de evangelismo e testemunho já não colam mais.

Essa  mudança tem implicações sérias para a missão de evangelizar - o foco de inúmeras gerações de cristãos bem intencionados obrigados a praticar a Grande Comissão que Jesus estabeleceu no Evangelho de Mateus (“Ide e fazei discípulos de todas as nações” ). A argumentativa abordagem padrão - construída em torno de “leis espirituais,” A-B-C e lógica, proposições preto-no-branco de verdade religiosa - parece mais contraproducente a cada ano que passa, e tem  mais chances de repelir do que persuadir .

Alma a venda

Ao invés de discutir com um ateu, Henderson comprou um. Em 2006, ele ouviu falar sobre um ateu oferecendo sua alma para o maior lance no eBay, pagou $504 e, pasmem, ganhou o leilão. Henderson não tentou converter esse ateu, um estudante de pós-graduação chamado Hemant Mehta. Em vez disso, pediu-lhe para avaliar igrejas e relatar suas descobertas.

Dessa idéia surgiu uma série de visitas a igrejas, relatórios, livros de ambos os Henderson e Mehta e o site de Henderson www.ChurchRater.com (“Dê Um Nota a Essa Igreja”) onde as pessoas lêem e postam comentários sobre igrejas que eles visitaram. Henderson também lançou um ramo de negócio de consultoria de igreja, novamente usando os não-cristãos como parceiros em seu trabalho para ajudar as igrejas a avaliarem-se através dos olhos de estranhos.

O que os cristãos aprendem quando começam a ouvir aos ateus? Henderson, autor do livro a ser lançado “The Outsider Interviews” (“Entrevistas Com os de Fora”), descobriu que o modelo  "Eu estou certo/ você está errado” é um assassino de conversa por excelência. Assim também é falar dos não-convertidos como “perdidos”. “Nada desinteressa mais a um ateu do que ouvir um cristão dizer: 'Eu sei que Jesus é Deus e que eu vou para o céu quando eu morrer', diz Henderson. “Eles também notam que muitas vezes dizemos isso em voz alta e arrogante, o que só serve para reforçar o seu parecer negativo sobre essa certeza.”

Os ateus também têm suspeitas de pessoas que os vêem como “projetos”. Será que o contato contínuo e a eventual amizade com os cristãos dependem de que os ateus se convertam?

Eu “caí na real” sobre a possibilidade de um novo modelo de evangelização em uma conversa pública que tive recentemente com meu amigo Doug Pollock, treinador de evangelismo para o minitério Atletas Em Ação. Pollock tinha me convidado como comentarista de religiões não-evangélicas para acompanhá-lo em sua palestra em um evento de treinamento de evangelismo em uma mega-igreja na área de Portland. Quando Doug me pediu que conselho eu daria para os missionários ainda  em formação, a resposta veio rapidamente: “Se você quer ter influência”, eu disse, “você tem que estar disposto a ser influenciado e mudar de idéia. Se não,” eu perguntei, “por quê alguém iria querer ter uma conversa com você?” 

“Interlocutores Necessários”

Como o pastor cristão [e adventista] Samir Selmanovic escreveu, as conversas de mão dupla com os não-conversos são vitais para o crescimento espiritual do crente. Selmanovic, autor do livro 2009 é "It's Really All About God” escreveu em um artigo no blog The Huffington Post que os ateus são "amigáveis e desejáveis interlocutores e necessários em nossos contatos. ... Para nós, religiosos, os ateus não são apenas vizinhos preciosos, mas também estranhos que vêem o que não podemos ver e perguntam coisas que não sabemos como perguntar. ... Os ateus são os delatores de Deus”.

Os benefícios fluem em ambas as direções quando cristãos e ateus conversam. Matt Casper, ateu e co-autor com Henderson e de Jim Casper do livro “Ir à igreja” e parceiro de Henderson no site www.ChurchRater.com, diz que seu envolvimento com os cristãos é motivado pelo seu desejo de levá-los a questionar a sua certeza e para ver que os ateus não têm rabos nem chifres. Estar ao redor de cristãos, Casper acrescenta, “fez-me uma pessoa melhor.”

O evangelismo convencional é muitas vezes acusado, e com razão, de utilizar táticas de “isca e anzol”: pense em reuniões sociais ou de esportes que, sem o conhecimento dos convidados, tem na realidade o objetivo de “pescar” pessoas para uma reunião evengelística. Henderson tem uma alternativa fascinante para propor: só usem a isca, sem o anzol.

Chamem isso de “promoção sem a promoção”, evangelismo por atração, ou “deixe sua vida falar por si mesma,” mas isso é o que melhor representa a fé entre muitos que não compartilham a fé evangélica. Henderson e seus companheiros estão certos em insistir que pretensos evangelistas simplesmente conheçam as pessoas, se tornam seus amigos e deixem as fichas espirituais cair no tempo certo.

Esta forma re-imaginada de testemunhar é uma boa notícia para os cristãos que, como Henderson, querem ser “normais”, faz bem para a credibilidade pública do Cristianismo, e para todos os que ainda não são e nunca serão convertidos que não querem parecer coitadinhos, perdidos ou ser demonizados porque  (supostamente) ainda vivem nas “trevas”.

Estes novos representantes de Jesus do século 21 parecem estar chegando na fórmula certa para tornar sua fé real e conhecida nestes tempos de mudança: não há uma única fórmula.

Tom Krattenmaker é um escritor especialista em religião e vida pública. Mora em Portland, Oregon e é membro do USA TODAY's Board of Contributors. Ele publicou o livro  Onward Christian Athletes (“Ó (Atletas) Cristãos, Avante) em 2009.

[Tradução por André Reis].

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Simplicidade


Simplicidade: uma palavra comum, conhecida por todos nesse mundo, mas realmente praticada por tão poucos. Por que pode ser tão difícil para as pessoas praticar o simples? 
Praticar o simples é ser fiel aos seus valores mais básicos, aquelas coisas que todo mundo aprende quando criança, sem outros ângulos, sem repensar. 
É ser preto e branco, não cinza. 
Não é ideologia romântica, podemos realmente simplificar o mundo à nossa volta e trazer de volta um pouco da serenidade da vida. 
Simplificar é excluir o excesso, o desnecessário. 
É ter desejos que cabem em cinco palavras, e realmente se contentar com isso.
É ter em foco que tudo o que mais importa é simples, tanto em nossos relacionamentos quanto em tudo na nossa vida.

Ser simples é tudo o que os líderes de empresas como a  Apple sempre pediram, é o que Jobs repetia como um mantra e arquitetava com genialidade:


“Não me venha com problemas, quero um MacBook em uma só peça de alumínio!” ou
“Não me pergunte sobre segurança, óbvio que quero uma rede segura!”


Ah, sim, eu não disse que o simples seria consequentemente fácil. Muito pelo contrário: em muitos casos a simplicidade é um exercício de engenharia sobre exercícios de engenharia e daí vem a genialidade de mantermos o foco no que realmente importa, nas suas origens.
Envelhecemos e tomamos o mundo como engenheiros, resolvendo problemas sobre problemas. 


As pessoas mais felizes que conheço são exatamente as que não se esqueceram da simplicidade, de exercer a felicidade do que realmente importa, de enxergar o valor das coisas à sua volta.

Acredito que a evolução do nosso mundo se mede pelo alcance da simplicidade, de desejarmos, realizarmos e vivermos o SIMPLES.

De tempos em tempos, seja através de grandes catástrofes, terrorismo, guerras ou em dramas pessoais — como a perda de alguém querido, uma doença grave, o fim de um casamento… —, somos tomados forçadamente pela luz da simplicidade. 
Toda nossa fé, todos os nossos desejos, nossos pensamentos, sentimentos e energias se voltam para o que realmente importa, estar próximo de quem amamos, ver nossos filhos crescerem saudáveis, a vida, o tempo, o valor da família, Deus!


A humanidade evoluiu caminhando sobre problemas.
Somos compelidos à constante busca em superar desafios. 
Somos programados para buscar o próximo limite e assim destinados a nunca estarmos realmente satisfeitos. 


Jesus quando aqui esteve ensinou o simples, sem abrir mão do profundo.
Viveu sem se prender às coisas terrenas, mas Seus olhos estavam sempre voltados às necessidades do coração humano.


Que tremendo exemplo!!!


Simples assim...

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Quem é esse "D-s"?!


Há alguns anos surgiu uma novidade no cenário das palavras escritas, que insiste em permanecer firme e forte, fazendo mais adeptos: gente se referindo a Deus como "D-s"!
(!?)
Por que isso?! Qual a explicação lógica?!
Se Deus pede de Seus filhos um culto racional (Romanos 12:1), onde está a racionalidade nisso?!

Em primeiro lugar, é preciso entender que o "culto" não é apenas o tempo que passamos na igreja adorando, tendo comunhão com Deus e com os irmãos e aprendendo da Palavra! Isso se chama "reunião", um momento vital e precioso, onde os filhos de Deus se encontram para dar a Ele o que Lhe é devido e receber os inúmeros benefícios espirituais dessa experiência.

Mas o verdadeiro culto se reflete principalmente no dia-a-dia, como uma expressão do viver: seja nas palavras, nos atos, nos pensamentos; nas relações, nas escolhas, nas decisões, nos desejos, na postura, ou seja, nossa própria vida deve ser um culto de louvor a Deus, ininterrupto! 
É por isso que é inadequado dizer: "vamos cantar um hino para começar o culto" ou "quando o culto terminar"... O que começa ou termina é a programação. O culto não pode terminar nunca!
Mesmo nos assuntos e questões seculares, Deus deve estar presente e se agradar de nós. Isso é vida com Deus; isso é culto!

Portanto, partindo desse princípio, TUDO o que eu faço deve ser um culto e um culto racional a Deus. (Penso que até as emoções devem ser racionais!) 
E é aqui que a pergunta insiste em não querer calar: qual a razão de se escrever Deus como "D-s"?! 

Obviamente que eu tive a curiosidade de pesquisar a razão dessa escrita com quem a adota, mas os argumentos são muito furados! Olha só:

Há quem diga que é porque "essa é forma que os judeus escrevem o Nome de Deus, pois na língua deles não existe vogal"!
(Ai, ai, ai, me poupe, né?)
Na língua deles não existe, mas na nossa existe, caramba!
Com todo o respeito ao povo judeu, mas se essa escrita pertence à cultura deles, fazer uma importação desse hábito, fora do seu contexto, é no mínimo patético!

E desde quando as vogais são as representantes da qualquer desrespeito?!
Tudo bem que a axé music é um horror e tratou de abusar das vogais (aê-aê-aê-aê/ ei-ei-ei-ei/ ô-ê-ô-ê-ô-ê-ô-ê-ôôôôôô...), mas insinuar que existe problema com as vogais, é de uma insanidade sem tamanho!

Além do mais, dentro desse raciocínio, eu sou tentada a concluir que os cristãos de todo o planeta deveriam, então, abandonar o seu idioma natal e adotar de uma vez o hebraico como a língua santa, pura e perfeita, é isso?!

Há quem diga que "é uma forma respeitosa de se dirigir a Deus"! 
(!!!)
Como assim?!
Então a Bíblia TODINHA está desonrando o seu próprio Autor?!
(K entre nós, não é muita pretensão um mero mortal se colocar acima dos escritores bíblicos, que foram inspirados por Deus para escreverem as Escrituras?! Como é que Deus os inspiraria erradamente?!) 
 
E se isso é demonstração de respeito, por que respeitar apenas o Deus Pai?!
Jesus não é Deus também?! Por que a escrita do Seu Nome não é "J-s"?
E o Espírito Santo, que também é Deus, por que não escrever o Seu Nome tipo "E-to S-to"???
Como é que pode uma injustiça dessa?!

Outra dúvida que eu tenho: se a gente fala e canta o Nome de Deus completo, por que eu não faria da mesma forma, na hora de escrever?!

O Nome de Deus não é pra ser usado como amuleto ou supersticiosamente, mas todos nós sabemos que esse Nome tem poder! 
O Nome de Deus deve ser levado e proclamado como é: por inteiro, por completo, porque Ele é assim!

Abreviar Seu Nome dessa maneira, pra mim, só tem 3 explicações: ou a pessoa quer aparecer, parecendo ser cult ou qualquer outra coisa do gênero; ou a pessoa usa cegamente, só pra imitar o seu ídolo; ou é pura hipocrisia mesmo!
(Se há alguma explicação nobre que justifique essa prática, por favor, me fale, que eu serei a primeira a fazer uma retratação aqui!)

Claro que escrever "Deus" ou "D-s" não é ponto de salvação, mas me assusta o tanto de gente influenciável, que simplesmente desliga o bom senso e faz as coisas mais sem sentindo, só porque todo mundo está fazendo! 
Se vc se deixa influenciar dessa forma, amigo, ao ponto de se passar por um animalzinho amestrado de circo - que imita sem saber o que faz - cuide pra não embarcar em coisas que realmente possam te levar à ruína espiritual! Essa pode ser uma porta de entrada pra influências mais perigosas.

O Nome de Deus é santo sim, isso é um mandamento (Êxodo 20:7), mas não é o uso dessa abreviatura que determina o quanto você O adora dignamente! Até porque, do que adianta escrever "D-s" no papel, mas na vida real ser um boçal, ou um mercenário, ou um interesseiro, ou um oportunista?!

Muito mais louvável é investir em mais personalidade (cabeça pensante) e em mais coerência, isso sim!

A Bíblia não é o nosso manual de instruções? Então deixe-se influenciar pela Bíblia e a Bíblia somente! 

DEUS nos abençoe nisso também!


http://kboasnovas.blogspot.com/
Fonte: Blog Boas Novas - Kátia Rocha

terça-feira, 26 de julho de 2011

Twitte um herói

Talvez você lembre da ilustração: um velho missionário voltando à sua terra natal depois de longos anos desgastando-se em seu ministério para levar pessoas a uma experiência com Jesus. Ele esperava ser recebido por pessoas conhecidas, quem sabe membros da igreja, amigos... E para sua surpresa o porto estava realmente cheio. Mas a multidão aguardava na verdade o presidente que chegava no mesmo navio...
Não preciso contar tudo, mas essa ilustração mostra uma realidade, muitas e muitas vezes despercebida em nossas igrejas - falamos, lembramos, elogiamos, exaltamos muitas vezes pessoas deste mundo enquanto muitos "heróis" de Cristo passam pela nossa vida e não lhes damos o devido valor e reconhecimento.
Infelizmente, isso acontece não poucas vezes...
Um exemplo recente: no último sábado, dia 23 de julho, o mundo inteiro noticiou a morte de Amy Winehouse. Aos 27 anos de idade foi vencida pelo consumo irrefreado de todo tipo de drogas. Suas constantes crises eram sempre notícia nos tablóides do mundo inteiro.
Pergunto: qual exemplo positivo ela deixou?
Respondo: nenhum!!!
Ainda assim, vi perplexo, que não poucos cristãos se apressaram em tecer os mais variados elogios a ela nas redes sociais... Foi lembrada, e diria até, reverenciada!!!

Meses atrás, para ser mais exato, no dia 04 de maio deste ano, perdemos um grande homem de Deus: Pr. José Miranda.
Foi meu professor de teologia e um servo que dedicou sua vida ao máximo na obra do Senhor .
Sua morte foi sentida por muitos que o conheciam e puderam conviver com ele.
Mas não houve nenhum "estardalhaço" nas redes sociais... Não vi no Twitter também aquelas pessoas (cristãs) que tanto lamentaram a morte de Amy Winehouse, fazendo qualquer menção honrosa ao pastor...

Isso me aponta uma verdade dolorosa: a atenção de muitos está focada numa direção, no mínimo, equivocada.

Enquanto sabemos detalhes e coisas banais sobre a vida (e morte) de muitos famosos, os verdadeiros heróis estão saindo de cena anonimamente.

Homens de Deus, como Pr. Miranda, e tantos outros, passaram pela nossa vida...
E o que fizemos? O que dissemos?

Talvez a ilustração do início nos dê uma resposta.
O velho missionário entendeu depois, que ele AINDA não estava chegando no Lar!!!
Afinal, no Lar celestial não haverá moradores ignorados... Seremos recebidos com festa pelos anjos, e receberemos de Jesus as boas vindas!!!

E então, os verdadeiros heróis - como aquele velho missionário, como o Pr. Miranda, e tantos e tantos outros heróis anônimos e ignorados, serão honrados e celebrados por toda eternidade.

Não espere a eternidade para honrar a quem verdadeiramente merece.

E antes de escrever ou twittar alguma coisa, procure honrar os verdadeiros heróis deste mundo!!!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O que vi em um Concílio de Pastores


Estou regressando de uma viagem... De forma alguma poderá ser classificada como "mais uma viagem" dentre tantas que fazemos.

Participei em Foz do Iguaçu (PR) do I Concílio Ministerial da DSA (Divisão Sul Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia) que aconteceu entre os dias 24 a 28 de maio de 2011.

Oito países representados. Mais de quatro mil pastores reunidos!!!

O que vi ali?

Vi pastores que chegaram cheios de expectativas e retornaram com todas elas superadas.

Vi pastores dos mais diferentes territórios de trabalho (alguns quase que isolados na imensidão da Amazônia, outros que cumprem sua missão em metrópoles com milhões de habitantes), todos com a mesma mensagem no coração, perseguindo a mesma missão!!!

Vi pastores, que independente de suas funções ou posições, oravam juntos em busca de reavivamento e reforma.

Vi pastores abraçando e sendo abraçados, com um brilho no olhar ao reencontrar colegas distantes, porém, jamais esquecidos.

Vi pastores que louvavam juntos e cantavam da "bendita esperança" como se a realidade desta estaria chegando nas próximas horas!!!

Vi pastores que sem hesitar, saíram para as ruas da cidade, distribuindo 48 mil livros aos lares de Foz do Iguaçu - e voltaram querendo compartilhar a alegria daquela experiência...

Vi pastores que se reuniam, nos corredores ou em alguma sala do concílio para orarem uns pelos outros e por milhares que só conhecerão realmente no Céu...

Vi pastores que atenderam cada apelo, cada convocação, cada desafio na certeza que o Espírito Santos os capacitariam para realização da missão, não importando suas dificuldades.

Vi pastores voltando para casa, levando no coração a mesma conclusão: "Que encontro!!!"

Estava lá... Fiz parte e vivi cada uma destas coisas...

Não participamos apenas de um concílio.

Foi muito mais que isso: vivemos uma experiência!!!

Inesquecível, ímpar, celestial!!!

Como pastor de um rebanho e ovelha de um Pastor, volto à minha igreja com um grande objetivo: fazer com que ela viva estas mesmas emoções e tenham diante de seus olhos, e dentro de seus corações a mesma paixão!!!

Que venha o próximo concílio... Ou ainda melhor:

"Ora vem Senhor Jesus".

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Dez coisas a serem aprendidas com o Japão


1 – A CALMA: Nenhuma imagem de gente se lamentando, gritando
e reclamando que “havia perdido tudo”. A tristeza por si só já bastava.

2 – A DIGNIDADE: Filas disciplinadas para água e comida. Nenhuma
palavra dura e nenhum gesto de desagravo.

3 – A HABILIDADE: Arquitetos fantásticos, por exemplo. Os prédios
balançaram, mas não caíram.

4 – A SOLIDARIEDADE: As pessoas compravam somente o que real-
mente necessitavam no momento. Assim todos poderiam comprar al-
guma coisa.

5 – A ORDEM: Nenhum saque a lojas. Sem buzinaço e tráfego pesa-
do nas estradas. Apenas compreensão.

6 – O SACRIFÍCIO: Cinquenta trabalhadores ficaram para bombear
água do mar para os reatores da usina de Fukushima.
"Como poderão ser recompensados?"

7 – A TERNURA: Os restaurantes cortaram pela metade seus preços.
Caixas eletrônicos deixados sem qualquer tipo de vigilância. Os fortes
cuidavam dos fracos.

8 – O TREINAMENTO: Velhos e jovens, todos sabiam o que fazer e
fizeram exatamente o que lhes foi ensinado.

9 – A IMPRENSA: Mostraram enorme discrição nos boletins de notícias.
Nada de reportagens sensacionalistas. Apenas calmas reportagens
dos fatos.

10 – A CONSCIÊNCIA: Quando a energia acabava em uma loja, as pes-
soas recolocavam as mercadorias nas prateleiras e saiam calmamente.

Que povo admirável!
Temos muito que aprender!

PS: Obrigado Kátia Rocha por compartilhar através de e-mail o texto.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Traduções contemporâneas dos dez mandamentos



I Não terás outros deuses
Não crerás na existência de outros deuses, senão de Deus.
Não explicarás o universo senão em relação a Deus.
Não terás outro critério de verdade senão Deus.
Não te relacionarás com pseudodivindades, senão com Deus.
Não dependerás de falsos deuses, senão de Deus.
Não terás satisfação em nada que exclua Deus.

II Não farás imagens
Não tratarás como Deus o que não é Deus.
Não compararás Deus com qualquer de suas criaturas.
Não atribuirás poder divino a qualquer das criaturas de Deus.
Não colocarás nenhuma criatura entre ti e o teu Deus.
Não diminuirás Deus para que possas compreendê-lo ou dominá-lo.
Não adorarás qualquer criatura que pretenda representar Deus.

III Não tomarás o nome do teu Deus em vão
Não dissociarás o nome da pessoa de Deus.
Não colocarás palavras na boca de Deus.
Não te esconderás atrás do nome de Deus.
Não usarás o nome de Deus para te justificares.
Não te relacionarás com uma idéia a respeito de Deus, senão com o próprio Deus.
Não semearás dúvidas respeito do caráter e da identidade de Deus.

IV Lembra-te do sábado
Não deixarás de dedicar tempo exclusivamente para Deus.
Não deixarás de prestar atenção em Deus.
Não deixarás de descansar em Deus.
Não derivarás teu valor da tua produtividade.
Não tratarás a vida como tua conquista.
Não deixarás de reconhecer que em tudo dependes de Deus.

V Honra teu pai e tua mãe
Não negarás tua origem.
Não terás vergonha do teu passado.
Não deixarás de fazer as pazes com tua história.
Não destruirás a família.
Não banalizarás a autoridade dos pais em relação aos filhos.
Não deixarás teu pai e tua mãe sem o melhor dos teus cuidados.

VI Não matarás
Não tirarás a vida de alguém.
Não tirarás ninguém da vida.
Não negarás o perdão
Não farás justiça com tuas mãos movidas pelo ódio.
Não negarás ao outro a oportunidade de existir na tua vida.
Não construirás uma sociedade que mata.

VII Não adulterarás
Não farás sexo.
Não farás sexo na imaginação.
Não farás sexo virtual.
Exceto com teu cônjuge.
Não te deixarás dominar pelos teus instintos físicos.
Não terás um coração leviano e infiel.
Não te satisfarás apenas no sexo, mas te realizarás acima de tudo no amor.

VIII Não furtarás
Não vincularás tua satisfação às tuas posses.
Não te deixarás dominar pelo desejo do que não possuis.
Não usurparás a propriedade e o direito alheios.
Não deixarás de praticar a gratidão.
Não construirás uma imagem às custas do que não podes ter.
Não pensarás só em ti mesmo.

IX Não dirás falso testemunho
Não dirás mentiras.
Não dirás meias verdades.
Não acrescentarás nada à verdade.
Não retirarás nada da verdade.
Não destruirás teu próximo com tuas palavras.
Não dirás ter visto o que não vistes.

X Não cobiçarás
Não viverás em função do que não tens.
Não desprezarás o que tens.
Não te colocarás na condição de injustiçado.
Não desdenharás os méritos alheios.
Não duvidarás da equanimidade das dádivas de Deus.
Não viverás para fazer teu o que é do teu próximo, mas do teu próximo o que é teu.


Retirado do Blog de Ed Rene Kivitz

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Alcançando Pós-Modernos


O adventismo é uma coleção única de crenças e práticas, muitas das quais se encaixam bem com aqueles que cresceram dentro de um contexto pós-moderno. Se estamos dispostos a ver o Adventismo com olhos pós-modernos, poderíamos quem sabe achar uma maneira de transformar nosso mundo após o modelo de Jesus.

Modernismo

Para entender pós-modernos, primeiro você precisa entender os "modernos". A maioria daqueles que vão ler esse artico são "modernos". Os modernos valorizam o intelecto, a ciência, a lógica. Eles acreditam no que é lógico e rejeitam o que não é lógico. Eles vêem a vida como um séries de escolhas que cada indivíduo precisa fazer. O indivíduo pode escolher crer ou não em Deus, ou crer na Bíblia ou rejeitá-la. Na maioria dos casos, as escolhas são claras e uma pessoa íntegra verá claramente qual a escolha certa. O indivíduo não pode, por exemplo, ser Budista e Cristão ao mesmo tempo. Uma pessoa "moderna" sente que outra pessoa que não vê o mundo como ela vê, ou que escolheu diferente do que ela mesma, ou é estúpido ou ignorante. Temos que ter pena dela. A maioria dos comentários negativos a esse site mostram modernos contra modernos.

Pós-modernismo
Os pós-modernos são, em todos os respeitos, completamente opostos aos modernos. Pós-modernos crêem que há poucos ou nenhum absoluto. O pós-moderno se sente confortável em crer em Deus e no Darwinismo Ateísta. Pós-modernos não vêem problemas em que outras pessoas tenham uma visão completamente diferente da vida ou que não tenham nenhuma opinião sequer. Eles sentem que todos os sistemas de crença têm igual valor, que nenhum sistema de crença é superior a outro. Pós-modernos mostram juízo de valor somente contra uma coisa, a saber, o próprio juízo de valor. Por essa razão, a maioria dos pós-modernos vêem o Cristianismo com repulsa ou no mínimo, como suspeito. Eles vêem os cristãos e o Cristianismo como sendo nada mais do que um grupo de pessoas que odeiam aqueles que não são como eles. Pós-modernos não veriam nada de errado no título Judeu-Católico ou Adventista-Judeu.

O Adventismo e o Pós-modernismo
O Adventistmo tem três doutrinas únicas e uma posição filosófica que são unicamente atraentes aos pós-modernos.

O Sábado
Quando me perguntam sobre minhas crenças, eu sempre começo falando sobre o Sábado. Eu descrevo como ele é o maior dom que Deus deu após ele ter criado a Terra. É um feriado semanal. É um dia para ir à Igreja, passar tempo com amigos e realizar obras de caridade. É uma maneira de dizer "não" ao trabalho, "não" às compras, "não" à TV, "não" às preocupações. Quando eu termino de falar sobre o dom do sábado, a resposta típica é: "Que legal, hein! Não sei se eu conseguiria fazer isso mas tenho inveja de você." Não acho que alguma vez fui acusado de ser legalista ou esquisito por guardar o Sábado. Pós-modernos têm o mesmo problema com o estresse da vida. Eles têm menos propensão do que os modernos em pensar que ir à Igreja aos sábados é estranho como ir à Igreja aos domingos. A idéia de ter um dia inteiro separado para estar com os amigos e fazer o mundo um lugar melhor tem um apelo especial para eles.

Estado dos Mortos
Pós-modernos não crêem em um Deus judaico-cristão. Muitos têm a sensação de que algum tipo de poder superior existe. Quando olham para as crenças predominantemente cristãs, eles colidem com a visão tradicional do inferno, que diz que quem não é salvo tem uma alma que sobrevive no inferno, e são torturados por Deus toda a eternidade. Eles então perguntam como você pode chamar um Deus que tortura as almas para a eternidade de "amor'"? Eles têm sido quase sempre ensinados que a vida acaba na morte. Um Deus que não tortura seus inimigos, mas permite-lhes ir "dormir" o sono da morte tranquilamente é mais "amoroso".

Juízo Pré-Advento
Quando pensamos sobre o juízo, há duas visões: a tradicional igreja cristã diz que terei de estar diante de Deus e que ele vai analisar todas as coisas que tenho feito ou não. É claro que quando isso acontece os meus pecados serão como a areia do mar e os atos meritórios escassos. Embora eu saiba que, no fim, vou me segurar na justiça de Jesus, ainda assim vou ter que enfrentar estes momentos horríveis de humilhação enquanto a minha vida é analisada por Deus. A compreensão adventista do julgamento (juízo investigativo) ensina que isto irá acontecer no céu, enquanto eu ainda estou na terra (vivos ou mortos, dependendo de onde a minha vida é relativa à segunda vinda), e que quando o meu nome aparece, eu não vou ter que estar lá para enfrentar o meu pobre registro. Deus vai olhar para o registro e Jesus vai apresentar a defesa. Se eu disse sim a Jesus, então tudo que eu nunca vai ter de ouvir é: "Muito bem, servo bom e fiel!" O Deus da mente pós-moderna tem que ser gentil, amoroso e redentor. Um Deus que não vai intencional e desnecessariamente infligir dor. Um Deus que quer que nós tenhamos a felicidade não a dor.

A Mensagem da Saúde
Nos últimos anos, as igrejas cristãs fora do adventismo têm aumentado seu foco em como aplicar princípios bíblicos para fazer casamentos, empregos e relações de trabalho melhor. Esta é uma mudança de ênfase tradicional sobre o que acontece depois que você chegar ao céu. O adventismo acrescenta a tudo isso a idéia de que Deus quer que nós tenhamos um corpo físico saudável aqui na terra. Nós unicamente temos a visão de Deus como sendo holística. Isso se encaixa na visão pós-moderna.

Os Obstáculos
O adventismo tem dois atributos, nenhum verdadeiramente teológico, que farão com que seja extremamente difícil para nós aproveitarmos esta oportunidade.

A Necessidade de Provar Que Estamos Certos
Ao longo da história do adventismo temos "convertido" pessoas provando que o nosso entendimento das Escrituras é mais preciso do que o de outras igrejas. Se você entrar em qualquer livraria adventista em qualquer lugar, você vai encontrar conjuntos de Estudos Bíblicos em dezenas de sabores, mas no final das contas, eles são quase todos destinados a provar pelas Escrituras que estamos mais certos do que qualquer outra pessoa. Isso não significa nada para os pós-modernos. Pior, isso os fará sair correndo do adventismo. Eles realmente querem saber apenas duas coisas: Como o seu sistema de crença que você e sua vida de família é melhor? Como isso faz a vida dos outros melhor?

Pensar Que a Verdade Nos Salva

A verdade não vai salvar uma única pessoa. A princípio isto pode parecer heresia, mas é a teologia bíblica. Somos salvos por causa da nossa relação com Jesus Cristo. Temos que estar focados em ensinar aos pós-modernos como ter um relacionamento com Jesus Cristo. Os pós-modernos valorizam relacionamentos acima de tudo. Os adventistas ficam apreensivos sobre relacionamentos. Tendemos a ser muito individualistas. Nós podemos ser superficialmente amigáveis, mas relutamos em ter intimidade com o outro, principalmente se ele/ela não crê como nós. A menos que estejamos dispostos a um modelo de relações abertas, vulneráveis, para compartilhar abertamente as nossas vidas com aqueles que vêem o mundo de maneira muito diferente, vamos perder esta grande oportunidade.


Autor: Stephen M. é oficial da Associação Adventista da Califórnia Central, EUA.

Retirado do Site Adventismo Relevante (do meu grande e ilustre amigo André Reis)

sexta-feira, 8 de abril de 2011

quarta-feira, 9 de março de 2011

AS JABUTICABAS


“Contei meus anos e descobri que, com absoluta certeza, terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Já não tenho tempo para conversas intermináveis para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: “As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos”. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa… Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão somente caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.
O essencial faz a vida valer a pena.”

“O essencial sabe quem é?? Deus! Aquele que nos deu a vida de graca, sem termos feito nada para merecermos, por amor, porque Deus é amor.”

(Peguei a dica do texto com a amiga Kátia Rocha no Twitter... Não pude deixar de compartilhar com vocês!)

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Reavivamento e Reforma: qual a trilha sonora?


Hoje, clama-se por reavivamento e reforma. A trilha sonora tem que ser a mesma de séculos passados?

Os hinos compostos no século XIX eram um produto de seu tempo e falavam diretamente às pessoas daquele tempo. Alguns deles, por motivos variados, romperam a barreira do tempo e ainda hoje soam belos. Outros, porém, não envelheceram muito bem. Por isso, de vez em quando são substituídos por novos hinos.

Na época da Reforma, Lutero compôs hinos que falavam a nova língua doutrinária e para isso usou um novo idioma musical. No tempo do Grande Reavivamento dos séculos 18 e 19, outros compositores fizeram músicas que falavam a língua da renovação espiritual que florescia. E para isso, usaram um novo idioma musical, que já não era mais o de Lutero.

Isso não quer dizer que devamos ungir os hinos e mandá-los para o cemitério das línguas mortas. De modo algum. Muitos deles ainda têm muito a nos dizer. E penso que tenham mais a nos dizer do que boa parte dos louvores de DVDs gravados ao vivo e derramados de unção.

O conteúdo de um hinário tradicional aborda uma grande variedade de temas, cobre séculos de linhagem poética e musical e confirma as doutrinas com adequado senso hermenêutico. Além disso, entre aqueles mais de 600 hinos, vários deles apresentam a linearidade histórica e teleológica do relato bíblico da criação, queda, sacrifício de Jesus, esperança de vida eterna e segunda vinda de Cristo em suas 3 ou 4 estrofes (ver Quão Grande és Tu, Porque Ele vive, Sou Feliz).

No passado, não foi a mudança de estilos musicais que fez a igreja cantar. Antes, foi a renovação espiritual que levou a igreja a cantar e produzir novos (e antigos) modelos de música.

A tarefa do compositor cristão não é fácil. Ele precisa encontrar a “linguagem musical” sem perder de vista sua identidade bíblica. Ele necessita conciliar a “velha e feliz história” com a inovação artística. Ele deve cuidar de modernizar a mensagem sem “mundanizar” a embalagem.

O músico cristão não deve desprezar o legado musical de sua igreja. Antes, a história dos grandes e pequenos evangelistas e compositores do passado deviam servir para inspirá-lo a grandes mudanças espirituais e suaves mudanças estilísticas.

Nas palavras do poeta T. S. Eliot: a tradição é inescapável e cabe ao poeta comentá-la para renová-la, jamais desprezar seu peso.

Embora eu esteja longe dos profetas maiores e tão perto dos compositores menores, uno-me a você, meu caro poeta e compositor. Vamos renovar a tradição musical sem jamais desprezar sua importância e significado ainda hoje. É verdade que nossa música nunca estará à altura da música do céu. Mas não tenhamos receio. A graça divina cobre até nossos farrapos musicais.

(Artigo que li no Blog Nota na Pauta: http://notanapauta.blogspot.com/2011/01/reavivamento-reforma-e-musica.html). Recomendo que ele esteja na sua lista de favoritos!!!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Seja RADICAL...Seja Extremista...

Antes que se assuste com minha proposta, leia Apocalipse 3: 15 e 16

"Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente!
Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca."


Qual é o recado aqui???

Conseguiu ler nas "entrelinhas" o que Jesus está dizendo???

Indo direto ao ponto: Seja radical!!! Seja extremista!!!

Pelo texto, os "equilibrados" serão vomitados...

Vivemos numa tal pós-modernidade onde tudo é relativo, e não existe mais espaço para verdades absolutas, e posições definidas. Tudo parece meio camuflado, nebuloso...

Só que precisamos, dentro de um contexto espiritual do bem X mal tomar posição clara, definida.

Ficar em cima do muro - não é isso que Jesus espera de você!!!

Existem questões em que precisamos ser RADICAIS ( e você sabia que etmologicamente isso quer dizer: ter raízes, estar enraízado... ter posição bem definida).

Entre PECADO e SANTIDADE - está claro que precisamos estar em um extremo. Não dá pra ser "equilibrado" (um pouco santo, um pouco me afundando no pecado). Você SABE onde Jesus quer que VOCÊ esteja!!!

Entre CÉU e INFERNO - você sabe que você precisa estar radicalmente do lado celestial.

Entendeu? Existem princípios em nossa vida que precisamos RADICALMENTE vivê-los, sem abrir mão de um centímetro.

É tudo ou nada!!!

Aí vem o inimigo de nossas almas, com a conversa mole do equilíbrio... Se esse "equilíbrio" te leva a viver sem firmeza em suas convicções, ele passa a ser uma armadilha.

Ora bolas, EU QUERO SER RADICAL SIM!!!

Estou ao lado de Jesus e não negocio isso jamais.

Jesus está te fazendo um convite: "Seja radical"

Qual será sua resposta???

sábado, 15 de janeiro de 2011