Palavras são pedaços de um todo
São rastros de um caminho
São restos de uma certeza
Palavras que se espalham em busca da razão.
Certeza de um amanhã incerto
Questões de fatos claros e concretos
Companheiras do ser e do nada.
Enfim, palavras...
Que buscam a si próprias para acharem a sua metade.
Palavras...
Nada mais que palavras.
Rogério Sathler - Poema escrito em 26 de Novembro de 1990
terça-feira, 30 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
A SENTENÇA
Hoje, 24 de março de 2010, já é terceiro dia em que a atenção de todos os cidadãos do país, e de boa parte do mundo, está voltada para um único evento: o julgamento de Alexandre Nardoni e sua namorada Anna Carolina Jatobá, acusados de matar a garotinha Isabella Nardoni, de 5 anos, filha de Alexandre.
Há 2 anos o Brasil é atingido por ondas temporárias de revolta, cuja duração, desde a formação até a sua quebra, acompanha a exata medida do tempo que a mídia mantém o caso nas manchetes, depois retorna ao esquecimento, até nova ressurreição.
Grandes especialistas têm sido assediados pela imprensa à busca de opiniões respeitáveis e consistentes. Querem, na realidade, uma previsão acerca do resultado do julgamento.
O direito, muito embora seja uma ciência humana, razão pela qual abriga opiniões tão divergentes quanto plausíveis, em se tratando do caso dos NARDONI, sob um aspecto específico, não encontra qualquer divergência de opiniões: trata-se do caso de maior expressão e comoção nacionais, segundo especialistas.
Sobre os ombros do promotor, dos advogados e do juiz, um jugo pesadíssimo foi colocado: decidir sobre o bem imediatamente mais precioso depois da vida, a liberdade. Habilidade, equilíbrio, atenção aos mínimos detalhes e sabedoria são requeridos desses paladinos da justiça.
Muitas provas foram colhidas e analisadas, laudos foram produzidos, perícias, estudos avançados, reconstituições, etc. O casal acusado nega a autoria, muito embora, no “tribunal particular” de muitos, eles já tenham sido julgados e condenados.
Fico imaginando qual seria o grau de abalo da opinião pública se, ao final do 5º dia de julgamento o júri concedesse o perdão ao casal, sem julgar o mérito, sem castigo. Apenas o perdão. O mais puro e sincero perdão.
A sociedade aceitaria? A família aceitaria? Você aceitaria?
É evidente que eu tratei de uma situação utópica para o caso dos NARDONI. Isso não vai acontecer! Mas, diante do “Tribunal” de Deus, o perdão é primeira proposta que os réus recebem.
Somos os réus confessos quanto aos nossos pecados. As provas nos são todas desfavoráveis. Nossos crimes são dolosos, ou seja, intencionais; afinal: “o bem que queremos, não fazemos, mas o mal que não queremos, esse fazemos”, conscientes do resultado futuro que nos sobrevirá: a morte.
Presidindo o nosso júri está o Juiz mais sábio que existe. Ele é onisciente. O saber dEle dispensa provas. Ele sabe tudo!
Que caso fácil para a acusação! Ri à toa! Sequer necessitará colocar em prática as suas habilidades adquiridas ao longo de 10.000 anos de atuação só nessa área: acusação. O júri até se compadece com o nosso pranto. Sente apertar o coração, mas as provas estão todas diante deles – “contra fatos não há argumentos”.
E, da equação de todos esses elementos, o juiz profere a sentença: “Inocente!”. Todos ficam boquiabertos! Acusação, júri. Nem você acredita! O juiz parece satisfeito com o resultado. A acusação, por sua vez, protesta. O júri respira aliviado, se emociona com a compaixão do Juiz. Você não se contém, quebra o protocolo, se aproxima da mesa do Juiz e pergunta:
- “Mas… o quê?”
Nem completa a pergunta, mas o Juiz já entendeu tudo, e lhe responde:
- “O advogado que eu nomeei pra patrocinar a sua causa é muito habilidoso! Aliás, Ele se entregou por fiança… Você continua sem entender, né? Sabe por quê?” E esclarece:
- “O direito é uma ciência humana, não exata, mas o perdão é uma ciência divina e está à disposição de todos. Todos!”
José Sergio Miranda atua no escritório jurídico da União Central Brasileira.
quinta-feira, 18 de março de 2010
O Fardo de um Deus Menor - Salmos 23.1
Davi está preocupado com o risco de você e eu cometermos um grande engano acerca de Deus. Sua pena mal tocou o papiro, e ele insiste conosco para evitarmos deuses de nossa própria fabricação.
Logo com as primeiras palavras deste salmo, Davi dispõe-se a livrar-nos do peso de uma divindade menor.
Alguns podem argumentar que ele não buscou fazer nada mais.
• Embora ele falará de pastos verdes, sua proposta não é descanso.
• Ele descreverá o vale da sombra da morte, mas o seu poema não é uma ode à morte.
• Ele contará da casa eterna de Deus, mas o seu tema não é o céu.
Por que Davi escreveu o Salmo 23?
Para edificar nossa confiança em Deus... para recordar-nos quem Ele é.
Neste salmo, Davi devota 105 palavras para explicar as duas primeiras: "O Senhor".
Na arena da bagagem desnecessária, o salmista começa com o mais pesado: o deus remodelado; o deus “fabricado” de acordo com nosso egoísmo.
Alguém que parece agradável, mas realiza pouco.
Deuses como:
O deus gênio da garrafa, que é conveniente, genial. Precisa de um lugar no estacionamento, uma data, um gol marcado ou perdido? Tudo o que você faz é esfregar a garrafa e puf – é seu. E, o que é ainda melhor, este deus volta para dentro da garrafa depois de realizar seu pedido.
Tem também o deus doce vovô. Tão coração-mole. Tão sábio. Tão bondoso. Porém muito, muito, muito velho. Vovôs são ótimos quando estão acordados, mas costumam dormitar involuntariamente quando se precisa deles.
E o deus pai ocupado? Parte na segunda e retorna no sábado. Um monte de viagens e reuniões de negócios. Contudo, ele aparecerá no sábado. Então ponha tudo em ordem e pareça espiritual. No domingo, seja você novamente, ele nunca saberá. Podemos chamá-lo também de “deus do sétimo dia, só do sétimo dia”
Já teve estas concepções de Deus?
Se já, você sabe os problemas que elas causam.
• Um pai ocupado não tem tempo para as suas perguntas.
• Um vovô bondoso é fraco demais para carregar as suas cargas.
• E se o seu deus é um gênio da garrafa, você é mais importante do que ele. Ele vem e vai ao seu comando.
Um deus que parece agradável, mas realiza pouco.
Davi diz mais ou menos assim:
"Você quer saber quem Deus é realmente?", pergunta ele.
"Então leia isto". E ele escreve o nome “Yahweh”.
"Yahweh é o meu pastor!"
Embora estranho para nós, o nome era rico para Davi.
Tão rico, na verdade, que Davi escolheu Yahweh acima de
• El Shaddai (Deus Todo-poderoso),
• El Elyon (Deus Altíssimo), e
• El Olam (Deus, o Eterno).
Estes e muitos outros títulos de Deus estavam à disposição de Davi. Não obstante, ao considerar todas as opções, ele escolheu Yahweh.
Por que Yahweh? Porque Yahweh é o nome de Deus.
Você pode me chamar de pregador, pastor, ou ministro do evangelho - estas são descrições exatas, mas não são nomes meus.
Posso chamar você de papai, mamãe, doutor ou estudante,irmão, irmã... e estes termos podem descrever você, mas não são o seu nome.
Se você quer chamar-me pelo nome, diga ROGÉRIO. Se eu quero chamar você pelo seu nome, eu o pronuncio Jomarson, Sirlei, Arnaldo, Luísa...
E se você quer chamar Deus pelo nome dEle, diga Yahweh.
Deus nos contou o seu nome. (Quanto Ele deve almejar estar perto de nós!)
Moisés foi o primeiro a aprender o nome de Deus - Sete séculos antes de Davi, o pastor de 80 anos estava cuidando das ovelhas, quando o arbusto começou a arder, e a sua vida, a mudar. Moisés recebeu ordens de voltar ao Egito e resgatar os hebreus escravizados. Ele apresentou mais desculpas que um garoto na hora de ir para a cama, porém Deus superou cada uma delas. Finalmente, Moisés indagou: Eis que quando vier aos filhos de Israel e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós'; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi? Então Deus disse a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós (Êxodo 3.13,14).
Mais tarde Deus lembraria a Moisés:
"Eu sou Yahweh. Eu apareci a Abraão, e a Isaque, e a Jacó, como El Shaddai; mas pelo meu nome Yahweh, não lhes fui perfeitamente conhecido" (Êxodo 6.2,3).
Os israelitas consideravam o nome sagrado demais para ser pronunciado por lábios humanos. Sempre que precisavam dizer Yahweh, substituíam-no pela palavra Adonai, que significa "Senhor".
Se o nome precisava ser escrito, os escribas tomavam um banho antes de escrevê-lo e destruíam a pena depois de o haverem escrito.
Deus nunca deu uma definição da palavra Yahweh, e Moisés nunca a pediu.
Muitos estudiosos gostariam que ele o tivesse feito, pois o estudo do nome tem suscitado certas discussões- algumas saudáveis; outras nem um pouco...
O nome EU SOU soa notavelmente próximo do verbo hebraico ser - havah. É possivelmente uma combinação da forma verbal presente (Eu sou) e do causativo (Eu causo o existir). Yahweh, então, parece significar "Eu sou" e "Eu causo". Deus é "Aquele que é" e "Aquele que causa".
Por que isto é importante? Porque precisamos de um Deus grande. E se Deus é "Aquele que é", Ele é um Deus imutável. Pense a respeito...
Você pode buscá-Lo agora mesmo, porque Ele não se apresenta como “Eu Fui” ou “Eu Serei”... Mas “Eu Sou”!!!
Você não precisa de um deus passado, e nem mesmo um deus futuro – você precisa do “Deus Presente”, do “Eu Sou”, porque neste exato momento sem Deus, o que seria da sua vida??? Sequer haveria futuro... Nós precisamos do “Eu Sou” neste exato instante da nossa existência!!!
Você conhece alguém que anda dizendo "Eu sou"?
Nem eu. Quando dizemos "Eu sou", sempre acrescentamos outra palavra. "Eu sou feliz, Eu sou triste, Eu sou forte, Eu sou bonito, Eu sou sonhador/otimista...”
Deus, no entanto, declara simplesmente "EU SOU" e não acrescenta nada mais.
"Tu és o que?” desejamos perguntar. "EU SOU", replica Ele.
Deus não precisa de nenhuma palavra descritiva, porque Ele nunca muda. Deus é o que é. Ele é o que sempre foi.
Sua imutabilidade motivou o salmista a declarar:
• "Mas tu és o mesmo" (Salmos 102.27).
• O escritor está dizendo: "Tu és Aquele que é. Tu nunca mudas". Yahweh é um Deus imutável.
Ele é também um Deus incausado.
• Embora Deus crie, Ele nunca foi criado.
• Embora faça, Ele nunca foi feito.
• Embora cause, Ele nunca foi causado.
Daí a proclamação do salmista: "Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus" (Salmos 90.2).
Deus é Yahweh - um Deus imutável, um Deus incausado, e um Deus ingovernado.
Você e eu somos governados:
• O clima decreta o que vestimos.
• O terreno diz-nos como viajar.
• A gravidade dita a nossa velocidade, e a saúde determina o nosso vigor.
• Podemos desafiar estas forças e alterá-las levemente, mas nunca podemos removê-las.
Deus - nosso Pastor - não verifica o clima; Ele o faz.
Não afia a gravidade; Ele a criou.
Jesus afirmou, "Deus é Espírito" (João 4.24). Uma vez que Ele não tem limitações – do mesmo modo que Ele está na Austrália, está em São Paulo.
Para onde me irei do teu Espírito?", indagou Davi. "Para onde fugirei da tua face? Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali estás também" . (Salmos 139.7,8).
Imutável. Incausado. Ingovernado.
Estas são apenas uma fração das qualidades de Deus.
Não precisamos deste tipo de pastor?
Não carecemos de um pastor imutável?
Pense um pouco: quantas coisas já mudaram em sua vida!!!
Você já teve mudanças suficientes em sua vida?
Relacionamentos mudam. A saúde muda. O tempo muda.
Contudo, o Yahweh que governou a noite passada é o mesmo Yahweh que a governa hoje:
• As mesmas convicções. O mesmo plano. O mesmo poder. O mesmo amor. Ele nunca muda.
• Você não pode alterar Deus.
• Você necessita de um pastor imutável? Então, repita como Davi: “O Senhor é meu pastor...”
Carecemos igualmente de um pastor incausado.
Ninguém soprou vida para dentro de Yahweh. Ninguém o gerou.
Ninguém o deu à luz. Ninguém o causou. Nenhum ato o fez nascer.
E, desde que nenhum ato o fez nascer, nenhum ato pode tirá-lo.
Ele teme um terremoto? Ele treme diante de um tornado? Jamais.
Yahweh dorme durante as tempestades e acalma o vento com uma palavra.
• Câncer não o preocupa, e cemitérios não o perturbam. Ele estava aqui antes que eles surgissem. Ele estará aqui depois que eles houverem passado.
• Ele é incausado. E Ele é ingovernado.
• Conselheiros podem confortar você na tempestade, mas você precisa de um Deus que possa acalmar a tempestade.
• Amigos podem segurar-lhe a mão em seu leito de morte, mas você precisa de um Yahweh que venceu a sepultura.
• Filósofos podem debater o significado da vida, mas você precisa de um Senhor que possa declarar o sentido da vida.
• Você precisa de um Yahweh!!!
Você não tem de carregar a carga de um deus inferior... um deus sobre uma estante, um deus numa caixa, ou um deus numa garrafa.
Não.
• Você precisa de um Deus que possa colocar 100 bilhões de estrelas em nossa galáxia, e 100 bilhões de galáxias no universo.
• Você precisa de um Deus que possa moldar dois punhados de carne em 75 a 100 milhões de células nervosas, cada uma com 10.000 conexões com outras células nervosas, colocar isto em um crânio, e chamá-lo de cérebro.
E você precisa de um Deus que, enquanto você está adormecido, possa vir na quietude da noite e tocar você com a ternura de uma brisa.
Você precisa de um Yahweh. E, de acordo com Davi, você tem um.
Ele é o seu pastor.
Eu gostaria que você neste momento declarasse com toda convicção quem é o Senhor em sua vida... Repita comigo:
“O Senhor é o meu Pastor...”
Portanto, não há motivo para sair por aí com o fardo que você sempre carregou... Deixe-o, aos pés do Senhor... E quando o inimigo insistir em colocar sobre você um novo fardo, apenas sussurre em seu coração:
“O Senhor é meu pastor...”
(Sermão que preguei na IASD Central/Belo Horizonte no dia 17/03/2010)
quarta-feira, 17 de março de 2010
Exemplo Vira-Lata
Se você o visse na rua, não daria importância para ele.
Magrelo, meio sujo, sem nenhuma beleza aparente...
Mas o conheci hoje.
Em um lugar, no mínimo, improvável para conhecer "alguém" - um cemitério!
Sou pastor, você sabe.
E faz parte do meu trabalho confortar famílias enlutadas pelo drama da perda de alguém que se ama.
Lá estava eu, no cemitério em plena tarde de uma quarta-feira.
Terminei a cerimônia fúnebre e agora ao lado da família e amigos seguia em silêncio pelas alamedas do cemitério em direção ao túmulo.
Gosto de perceber a atitude e reação das pessoas em momentos assim.
E notei que alguns que acompanhavam o féretro conversavam e até riam indiferentes à dor da família... Outros pareciam apressados e ansiosos para sairem dali, pensando em algum compromisso na agenda.
Mas o que mais me chamou a atenção mesmo foi Bob - um vira-lata magricelo.
Ele ia à frente de todos.
Se o grupo parava, ele aguardava também.
Se seguiam, ele também seguia.
Perguntei a um funcionário sobre o vira-lata. Ele me informou que o coitado apareceu por lá algum tempo atrás, e desde então, é por lá que tem ficado.
E a cada novo cortejo fúnebre lá está Bob (o nome que os funcionários escolheram para ele) acompanhando respeitosamente o féretro.
Um vira-lata que tem uma atitude que muitos não conseguem ter...
A vida é realmente surpreendente!!!
E naquela tarde ela me mostrou que tenho muito a aprender a cada novo dia...
E até um vira-lata pode me ensinar uma grande lição para vida!!!
terça-feira, 16 de março de 2010
Eu SEMPRE penso nisso antes de pregar!!!
Vivemos num tempo perigoso para pregadores do Evangelho.
Por terem às mãos várias ferramentas para construção de uma mensagem, muitos se prendem mais às "ferramentas" (como recursos áudio-visuais, tecnológicos, etc...) do que propriamente à Palavra.
É um jogo perigoso.
Alguns o fazem alegando falta de tempo no preparo do sermão...
Outros por puro comodismo, uma vez que é muito mais fácil baixar um vídeo aqui, um powerpoint ali, sem se preocupar com o conteúdo a ser apresentado.
Como pastor procuro me fazer algumas perguntas antes de estar diante da Igreja para pregar:
1) O que vou falar é relevante?
2) O que a igreja ouvirá irá aproximá-los de uma experiência real com Jesus, ou entretê-los? ( Preciso lembrar o porquê estou diante deles).
3)Se eu estivesse nos bancos da igreja ouvindo, aquela mensagem seria espiritualmente importante em minha vida?
Ao assistir o vídeo abaixo espero que você faça uma reflexão a respeito.
Por terem às mãos várias ferramentas para construção de uma mensagem, muitos se prendem mais às "ferramentas" (como recursos áudio-visuais, tecnológicos, etc...) do que propriamente à Palavra.
É um jogo perigoso.
Alguns o fazem alegando falta de tempo no preparo do sermão...
Outros por puro comodismo, uma vez que é muito mais fácil baixar um vídeo aqui, um powerpoint ali, sem se preocupar com o conteúdo a ser apresentado.
Como pastor procuro me fazer algumas perguntas antes de estar diante da Igreja para pregar:
1) O que vou falar é relevante?
2) O que a igreja ouvirá irá aproximá-los de uma experiência real com Jesus, ou entretê-los? ( Preciso lembrar o porquê estou diante deles).
3)Se eu estivesse nos bancos da igreja ouvindo, aquela mensagem seria espiritualmente importante em minha vida?
Ao assistir o vídeo abaixo espero que você faça uma reflexão a respeito.
terça-feira, 9 de março de 2010
" Ide por todas as redes sociais e pregai o Evangelho"
Pode parecer exagero para alguns.
Heresia para outros...
Mas, sinceramente, penso que se a grande comissão de Jesus fosse proclamada em nosso século, seria mais ou menos com essa visão que Ele desafiaria Seus seguidores a espalharem a mensagem da salvação.
Como ele não proclamou a grande comissão no século XXI, e sim nos primeiros anos a era cristã, muitos hoje (e porque não dizer milhares) ainda insistem em usar o método de séculos atrás...
Mas se não estamos vivendo naquele tempo, e se hoje temos ao nosso redor tantos outros recursos, por quê não usá-los no cumprimento dessa missão divina???
Os recursos em nossos dias, em tempos modernos (e pós-modernos, como quiser)são tantos que não me atreveria a listá-los aqui.
Mas quero citar apenas um: as redes sociais.
Através delas, milhões de pessoas diariamente compartilham as mais variadas coisas: uma informação interessante, uma foto, um vídeo, um link, etc...
E você? O que compartilha?
De que rede participa?
Aqui no Brasil o Orkut virou uma febre...
E temos ainda outras redes: facebook, twitter, myspace... Só para citar alguns...
Sem contar o MSN, o Skype, que são ferramentas de comunicação que também tem um papel relevante em meio às redes sociais.
Como pastor, fico frustrado ao perceber que muitos líderes ainda olham com preconceito para essas ferramentas. Acham que é modismo (quando não pensam que "é coisa do diabo!!!" - acredite: existem muitos que assim pensam!!!).
E com isso, milhares deixam de ouvir de Jesus, conhecê-lo, viverem uma experiência com Ele.
Será que "pregar o Evangelho" é algo que só pode ser feito pelos métodos de séculos atrás???
Enquanto isso, o inimigo de nossas almas, usa e abusa dos mais diveros instrumentos e redes para disseminar o engano, e pecado e a ruína...
Você tem duas opções agora:
1) Pensar que sou um herege - e começar a acender a fogueira;
2) Concordar com meu ponto de vista, e começar a usar o potencial das redes sociais para a salvação de milhares!!!
A escolha está em suas mãos, ou melhor, em seu teclado!!!
segunda-feira, 8 de março de 2010
Domingo de Pastor é Assim...
Oi...
Finalmente estou de volta. Agora estou com tempo disponível para sentar um pouco, navegar e blogar!
Só pra você ter uma ideia, deixe-me apresntar como foi meu dia ontem.
Domingo de sol em BH, e de agenda lotada para mim...
Logo pela manhã estava na igreja para uma reunião de planejamento com a direção do Clube dos Desbravadores de minha igreja (IASD CONCÓRDIA-BH), e lá ficamos acertando calendários, eventos, saídas do clube, ideias para o ano, analisando problemas a serem trabalhados... Bons planos e uma perspectiva desafiadora para todos!
Já estava de olho no relógio, que me lembrava do próximo compromisso.
E assim, lá pelas onze e meia da manhã terminei minha primeira reunião.
E já na saída uma nova equipe me aguardava para o próximo compromisso.Agora com a direção do Ministério da Família.
Pegamos o carro e a estrada e partimos para conhecer um Hotel Fazenda próximo a Carandaí, que fica uns 140 kms de BH, no sentido para o Rio de Janeiro.
Corre pra lá, conversa daqui, analisa dali, e então, retornamos pra BH.
Do carro já entrei em contato com um dos meus anciãos avisando que estava na estrada e não chegaria antes das 17.00 h ( horário que faria uma outra reunião, agora com os anciãos da igreja).
Cheguei, mas o relógio avisava: 17:45 h!!!
Foi o tempo (ou quase isso) de chegar em casa, tomar um banho, colocar o terno, e ir para a Igreja. Outro compromisso: comissão regular da igreja.
Estava já saindo de casa e meu celular tocou. Era um ancião de uma outra igreja me avisando sobre o estado de saúde de uma irmã idosa da nossa igreja que havia sido atropelada. Infelizmente, seu quadro permanecia muito grave, e atendendo a família, me planejei para ir ao Hospital para realizar a unção.
Mas antes disso, a Comissão da igreja me aguardava.
Comecei a reunião as 18:30 h e assim que terminamos (perto das 20:00 h) pude finalmente me dirigir ao hospital...
Entrar em uma U.T.I. fora do horário é complicado. Mesmo para um pastor (que supostamente tem um acesso mais facilitado).
Depois de conversar com umas três pessoas que eram responsáveis por alguns setores do hospital, consegui finalmente estar ao lado do leito da irmã e orar por ela.
Quando cheguei em casa, minha esposa e minha filha já dormiam.
Meus meninos me esperavam...
Hora de deixar de ser `pastor` e voltar a missão de pai: fui contar estórias para que dormissem...
E assim aconteceu. Quase adormeci junto!!!
O relógio já chegava próximo da meia-noite.
Precisava urgentemente descansar. E sem pensar duas vezes, foi isso que fiz!!!
E ainda a gente ouve aqui e ali, algumas pessoas dizerem sobre a vida fácil de pastor...rs
Se algum dia, quiserem me acompanhar em minha agenda, bem-vindos!!!
quarta-feira, 3 de março de 2010
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